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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Mas depois... (Hb 12.11.)

Conta uma lenda que um barão alemão mandou estender uns fios,
de torre a torre do seu castelo, a fim de que os ventos fizessem deles
uma harpa eólica. Mansas brisas volteavam e volteavam o castelo, mas
nenhum som musical se ouvia.
Certa noite, porém, veio um grande temporal e o monte e o
castelo foram vergastados pela fúria dos ventos. O barão foi espiar da
janela o terror da tempestade, e percebeu que a harpa eólica estava
enchendo o ar com notas que ressoavam ainda mais alto que o clamor do
temporal. Foi necessário uma tempestade para produzir a música.
E não temos nós conhecido vidas que nunca ofereceram música
no dia da prosperidade mas que, açoitadas pelo temporal, deixaram
pasmos os amigos, pelo vigor e poder da música desprendida?
Lendo a Escritura, vejo que em Mara,houve amargura, dupla amargura:
Uma das águas,outra, que lá se fez bem clara
-Que estava dentro dos corações
E que saiu nas murmurações...
Porém a cura foi uma só:
Foi o madeiro, que, ali lançado
Trouxe doçura: sarando as águas, curando as mágoas.
E o povo então passou a ver, E a conhecer O DEUS QUE SARA!
Mas foi preciso chegar a Mara!...Maras em volta...
Que mostram Maras dentro de mim. .. Bendito Lenho que traz doçura! 

À Cruz eu venho. Toda amargura Derramo ali. Ele a conhece,
- Tanto a de fora como a de dentro! - Levou-a toda Já sobre Si.
E vindo assim, experimento que JESUS sara! ...Mas foi preciso passar por Mara... (Êx
15.23-26)
Você pode contar com Deus para tornar o "depois" mil vezes mais
rico que o "antes", se conhecida na dificuldade a verdadeira vitória. "Toda
correção... não parece ser de gozo ... mas depois..." Que colheita!