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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Ensina-nos a orar

Quando pediram ao Mestre: "'Ensina-nos a orar", Ele levantou os
olhos e percorreu os horizontes de Deus. Apanhou o supremo desejo do
Eterno e, enfeixando o resumo do que o Senhor intenta fazer na vida do
homem, condensou-o nestes três pontos compactos e ricos, dizendo:
"quando orardes, dizei: ... venha o teu reino."( Lucas 11.1.2)
Que contraste entre isto e muito do que nós ouvimos em oração.
Quando seguimos o intento do nosso coração, o que dizemos? "0 Senhor,
abençoa-me, abençoa a minha família, minha igreja, minha cidade, meu
país", e lá bem no final da nossa oração, vem um pedido pela extensão
do Seu Reino.
Já o Mestre começa onde terminamos. A ordem certa é: o mundo
primeiro, minhas necessidades pessoais em segundo. Só depois que a
minha oração atingiu cada continente e as ilhas mais remotas, depois que
chegou ao último homem, da raça mais obscura, depois de ter percorrido
a extensão do desejo e propósito de Deus, só então, segundo o ensino do
Mestre, é que peço um bocado de pão para mim.
Se Jesus deu o Seu tudo por nós e para nós na grandeza da Cruz,
será demais que Ele peça de nós a mesma coisa? Ninguém significará
muito no reino e nenhuma alma tocará sequer as orlas do poder,
enquanto não tiver entendido que os negócios de Cristo são a suprema
ocupação da vida e que todas as considerações pessoais, por mais
importantes e caras que nos sejam, lhes são secundárias.

"E o seu reino não terá fim." (Lc 1.33.)
Evangelizar não é um "pensamento de última hora" da igreja, mas
um "primeiro pensamento" de Cristo.Vamoss falar de Jesus agora. Já!Vamos mostrar Jesus em nossas vidas. O melhor ensino é o exemplo.