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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Tensão quieta não é confiança.

No sossego e na confiança estará a vossa força. (Is 30.15.)
Para conhecermos realmente a Deus é absolutamente necessário
haver silêncio em nosso interior. Lembro-me de quando, pela primeira
vez, percebi isto. Havia surgido uma situação de grande emergência em
minha vida. Cada parte do meu ser parecia tremer de ansiedade, e a
necessidade de uma ação imediata e decisiva parecia impelir-me com
força; no entanto, as circunstâncias eram tais que eu não podia fazer
nada, e a pessoa que podia, não fazia um movimento sequer.
Por um pequeno espaço de tempo, foi como se eu fosse ficar em
pedaços, por causa do tumulto interior em que me achava; de repente
uma voz mansa e delicada segredou no profundo do meu ser: "Aquietai-vos,
e sabei que eu sou Deus". A palavra veio com poder, e eu atendi.
Sujeitei meu corpo a uma grande quietude, obriguei meu conturbado
espírito a acalmar-se, olhei para cima e esperei; então "conheci" que era
Deus, Deus mesmo, que vinha, naquela emergência e dificuldade, para
resolver meu problema; descansei nEle.
Foi uma experiência que eu não quereria ter perdido por preço
algum; e devo acrescentar também que desta quietude pareceu surgir um
novo poder para enfrentar a dificuldade, que em pouco tempo a trouxe a
bom termo. Aprendi então, efetivamente, que em estar quieta estava a
minha força. — Hannah Whitall Smith
Existe uma certa passividade que não é indolência, é uma
quietude viva, nascida da confiança. Tensão quieta não é confiança. É
simplesmente ansiedade reprimida.