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terça-feira, 19 de novembro de 2013

O justo viverá por fé. (Rm 1.17.)

Muitas vezes a fé é substituída pelo que está diante dos olhos e
pelos sentimentos. As emoções felizes e as experiências profundas que
satisfazem o coração fazem parte da vida cristã, mas isso não é tudo. Ao
longo do caminho estão aflições, conflitos, combates e provas, e não
devem ser contados como infelicidade, mas como parte de nossa
necessária disciplina.
Se estamos andando obedientemente diante do Senhor, devemos
considerar, em todas estas experiências, o fato de que Ele habita em
nossos corações, mesmo que não o estejamos sentindo. É aqui que
muitos ficam perturbados; procuram andar pelas emoções, em vez de
pela fé.
Creiamos mais na Palavra e no poder de Deus do que em nossas
emoções e experiências. A nossa Rocha é Cristo, e não é a Rocha que
oscila nas marés, mas o mar. — Samuel Rutherford
Tenhamos os olhos fixos na grandiosidade infinita da justiça e da
obra consumada de Cristo. Olhemos para Jesus e creiamos, olhemos
para Jesus e vivamos! Olhando para Ele, icemos as velas de nossa
embarcação e singremos com ousadia os mares da vida. Não fiquemos
parados no porto da desconfiança ou adormecidos na sombra, em
repouso inativo, nem à mercê da instabilidade do nosso humor e das
nossas emoções, como o barco no porto, largado ao sabor das ondas.
A vida religiosa não consiste em pairar sobre emoções.
Avancemos com as velas içadas e os olhos postos nAquele que governa
a fúria das águas. A segurança do pássaro está em suas asas. Se o seu
abrigo é próximo ao chão, se ele voa baixo, expõe-se à armadilha ou à
rede do caçador. Se ficarmos revolvendo-nos nas regiões baixas dos
sentimentos e emoções, ver-nos-emos em mil malhas de dúvida e
desânimo, de tentação e incredulidade. Esperemos em Deus. —J. R.
Macduff