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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A minha graça te basta. (2 Co 12.9.)


Outra noite eu estava dirigindo de volta para casa, depois de um
dia pesado de trabalho. Sentia-me cansado e bastante deprimido,
quando, de súbito e como um raio, veio-me aquele texto: "A minha graça
te basta". Cheguei à casa e procurei-o no original; finalmente ele me veio
ao coração desta maneira: "A MINHA graça te basta"; então eu disse: "É
claro que basta, Senhor!" E de repente comecei a rir. Até ali eu nunca
tinha entendido bem o riso santo de Abraão.
Como a incredulidade me pareceu absurda! Era como se um
peixinho, sentindo muita sede, tivesse medo de esgotar a água do rio, se
bebesse, e o Pai Tâmisa (para nós o Amazonas) lhe dissesse: "Pode
beber, peixinho, minhas águas te bastam". Ou, como se depois dos sete
anos de fartura um ratinho ficasse com medo de morrer de fome, e José
lhe dissesse: "Ânimo, ratinho, meus celeiros te bastam".
Depois imaginei um homem nas alturas de uma soberba
montanha, dizendo a si mesmo: "Eu aspiro tantos metros cúbicos de ar
por ano, receio esgotar o oxigênio da atmosfera", e a Terra a responderlhe:
"Pode aspirar à vontade, homem, e encher os pulmões; minha
atmosfera te basta". Ah, irmãos, sejamos crentes que crêem! Pouca fé
bastará para levar-nos ao céu, mas uma grande fé trará o céu até nós. —
C. H. Spurgeon
A maior necessidade encontra em Cristo — o suprimento;
A maior indagação — a resposta;
A maior lacuna — o preenchimento;
O maior vazio — a plenitude de satisfação;
A miséria maior encontra em Cristo — a graça!
Há sempre um grande saldo em nosso crédito no banco do céu,
esperando os nossos saques de fé. Tire bastante dos recursos de Deus