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domingo, 22 de maio de 2011

dia 21/05-De noite à lembrança o meu cântico. (Sl 77.6.

Li em algum lugar, de um passarinho que não canta o que o dono
deseja, se a sua gaiola estiver em plena claridade. Aprende um trechinho
disto, outro daquilo, mas nunca uma melodia inteira, até que a gaiola seja
coberta e impedidos ali os raios da manhã.
Muitas pessoas nunca aprendem a cantar, até que as sombras
caiam sobre a sua vida. O lendário rouxinol canta comprimindo o peito
contra um espinho. O cântico dos anjos foi ouvido à noite. Foi à meia noite
que veio o grito: "Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro."
É realmente difícil acreditar que alguém possa conhecer como o
amor de Deus é rico e completo para satisfazer e consolar, se o céu da
sua vida nunca se escureceu.
A luz surge nas trevas, a manhã surge do seio da noite.
Relata-nos James Creelmam  que o suprimento de essência de rosas para o mundo vem das montanhas dos
Bálcans. E o que mais me interessou, "é que as rosas
precisam ser colhidas nas horas mais escuras. Os colhedores começam a
apanhá-las à uma da madrugada e param às duas.
"A princípio pareceu-me uma refinada superstição;diz ele, mas investiguei
o pitoresco mistério e aprendi que testes científicos haviam provado que
na realidade quarenta por cento da fragrância das rosas desaparecia com
a luz do dia."
E na vida e cultura do homem isto não é um conceito imaginoso
ou fantasioso; é um fato. — Malcolm J. McL